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E agora? Ferrou tudo.

Quando pinta uma tela de atualização de um sistema operacional, o povo fica eufórico! É comum quando novos softwares são lançados, os usuários correrem para atualizar. Nada melhor que novidades, especialmente quando são implementadas as tão solicitadas melhorias e principalmente, mudanças na interface gráfica. Tem gente que perde até o sono.

Já passei por essa fase. Confesso que nada mais agradável, ou não, em experimentar novidades. Sempre que um lançamento era disponibilizado, eu tava lá, pronto pro download. Porém, atrás das novidades sempre surge a dor de cabeça. Recordo de uma atualização do Ubuntu. Como sempre, curioso, nas vésperas de apresentar um trabalho na faculdade, não superei o desejo de instalar a nova versão e pimba. Ferrou tudo. Por sorte, apesar do aborrecimento, tinha becape do que precisava. Dureza foi ter que reinstalar o sistema antigo e reconfigurar na unha os drives da placa de vídeo que não era suportada. Maldita VIA.

Mês passado foi bastante agitado no universo dos sistemas operacionais. Foi lançado o Windows 11, o Ubuntu 21.10 e o macOS 12 (Monterey). Para amanhã (02/11), está previsto o lançamento do Fedora 35. Ambos os sistemas estão cheios de novidades. Certamente isso será motivo de upgrade. Porém, vale lembrar que nem sempre a mudança poderá se comportar da maneira que o usuário espera.

Em todos os sistemas que mencionei, da pra fazer a upgrade, ou seja, baixar a nova versão sem precisar formatar. Na moral, se eu fosse você não faria isso! Sério mesmo. Por mais que os desenvolvedores afirmem que é tranquilo e seguro, sempre pode dar errado. Não é pessimismo, é real. Vai dar errado! Acaba que algo não acontece conforme deveria e podem surgir diversos problemas, principalmente com incompatibilidade de drives e, assim, acabará ferrando com seu computador. Se você não tem experiência e habilidade, considere isso, apesar que formatar do zero é um saco.

Microsoft sugerindo a upgrade do Windows 11. Se eu fosse você eu esperava!

Normalmente quando se atualiza um sistema operacional fazendo upgrade, é necessário considerar vários fatores. O primeiro deles tem haver com espaço em disco, afinal, é preciso baixar um arquivo de tamanho considerável, o qual ocupará uma grande parcela de seu disco, devendo sobrar espaço suficiente para que ocorra a troca do sistema. Não havendo tal espaço, pode, não quer dizer que é regra, acontecer algum problema e o novo sistema não ser instalado. Considere que, com a upgrade, haverá uma troca. Sai o antigo, entra o novo. Sistemas Operacionais são complexos e nessa hora, se der algo errado, você poderá enfrentar problemas e sua máquina simplesmente morrer, sendo necessário ajuda técnica especializada. Avalie também se já existem drives compatíveis para o novo sistema.

Por fim e não menos importante, é sabido que novos lançamentos de sistemas operacionais, por mais que sejam testados pelos desenvolvedores, sempre ficará algo por fazer, o que poderá impactar na upgrade e consequentemente no bom funcionamento da máquina. No caos do Windows 11 por exemplo, foram identificados inúmeros problemas como a nova barra de tarefas, há relatos de problemas no sistema de pesquisa, vazamento de memória, internet lenta além de problemas com CPUs da AMD, dentre outros que estão deixando os usuários frustrados. Não que uma instalação limpa resolverá tais problemas, os quais são pontuais e atingiram alguns usuários, mas lembre-se, isso pode acontecer com qualquer um, afinal, é uma pancada de hardware que o Windows suporta. Lembre-se também que existem requisitos de hardware para que o novo sistema seja instalado. Considere também fazer o teste de compatibilidade.

Já no caso do macOS 12, foram relatados problemas com docks e hubs USB-C. No Ubuntu 21.10, até então, a principal insatisfação talvez esteja no uso dos SNAPs (Firefox), pacotes padrão criados pela Canonical e também com problemas de travamento no GDM além é claro da mudança para o GNOME 40. Não que isso seja um problemão, mas de certa forma impacta no cômputo final. Mudanças geram resistência.

Dizem que se conselho fosse bom, não se dava, se vendia, mas se você deparar com alguma tela de atualização para seu sistema, seja qual for, pense bastante antes de fazer a upgrade, afinal, seguro morreu de velho e se você utiliza seu computador para trabalho e não possui outra alternativa, é sempre prudente aguardar o amadurecimento do software e esperar para a próxima atualização. Porém, se ainda não se aguentar, a coceira for maior que a prudência, não esqueça de fazer um becape de seus dados e torcer para que tudo ocorra como deveria, não se esquecendo, claro, que a instalação limpa, ainda é melhor que uma upgrade.

Até a próxima!

[]’s

Que tal uma upgrade em seu MacBook White? Eu fiz e recomendo

MackBook White Unibody

Salve povo bacana. Após um pequeno intervalo sem post, não que me falte assunto, só tempo, eis que trago minha experiência recente com meu MacBook White.

Pois bem, em 2011 eu resolvi trocar meu notebook pelo MacBook. Das opções existentes acabei comprado o White. Sim, aquele branquinho que encarde muito, mas ainda consigo deixar ele como novo. Não me arrependo, mas bem que eu poderia ter desembolsado algumas Dilmas a mais e optado por um Pro.

O aparelho foi o último modelo todo branco fabricado pela Apple. É o unibody de 13 polegadas, um Core 2 Duo com 2,4Ghz e que veio com 2 GB de RAM DDR3 e um HD de 250 GB com 5.400 rpm. O grande barato dessa máquina é que ela veio equipada com uma placa de vídeo da NVIDIA, o modelo GeForce 320M de 256 MB, compartilhada com a memória principal. Em tempos de gráficos da Intel, não deixa de ser uma relíquia. Mais specs vocês podem conferir aqui.

Ao longo do uso coloquei mais 2 GB de RAM, cheguei a testar com 8, mas a diferença não foi significativa. Sim, ele suporta mais que o recomendado pelo fabricante, porém achei melhor deixar com quatro.

Posteriormente coloquei um HD de 500 GB. Melhorou bastante, afinal, eram 7.200 rpm, mas como nem tudo são flores, a cada nova versão do OS X a performance ficava sofrível.

Pesquisa daqui e dali, resolvi fazer uma upgrade mais radical. Após trocar ideias com algumas pessoas sobre o assunto e me informar bastante, resolvi aposentar o HD convencional e colocar um SSD. No início fiquei temeroso, não via com bons olhos esse tipo de armazenamento, mas após ler, reler e aprender sobre essa tecnologia e seus macetes, resolvi aderir.

SSD Corsair NEUTRON 250 GB

De todos os SSD que pesquisei, uma ressalva, o preço ainda é salgado, encontrei um modelo bacana, um CORSAIR da série NEUTRON, com 250 GB SATA 3 com um preço bem em conta. Com o HD em mãos fiz a upgrade. Me sugeriram colocar o SSD no local do SuperDrive, achei melhor não. Ainda gravo muitos CD’s e DVD’s e eu não queria capar o notebook.

Quanto a upgrade, não tem mistério, é bem simples. Quem já trocou disco rígido num MacBook não terá dificuldade nenhuma. Optei também pela instalação limpa do sistema operacional. Meus arquivos ficam num HD externo, portanto isso não seria problema. O chato é ter que ficar instalando tudo do zero e ter que fazer as upgrades gigantescas da Apple.

Uso do SSD

Resumindo a brincadeira, o notebook é outro. Impressionante como a velocidade de boot, a qual ficou em torno de dez a onze segundos para subir o sistema, bem como a abertura dos programas, que melhorou absurdamente de forma quase instantânea, inclusive os mais pesados, deu uma nova cara pro branquelo. Óbvio que estamos falando de um Core 2 Duo de 2.4 GHz, mas a performance do sistema ficou espetacularmente boa, sem falar que a bateria agradeceu, afinal, os SSD utilizam pouca energia em relação aos HD’s convencionais. Ganhei mais duas horas de carga. Com isso, o White ganhou uma ótima sobrevida. Resta saber até qual versão do OS X a Apple vai liberar para esse grande guerreiro futuramente.

Balanço final – Feliz 2009!

anonovo

Mais um ano se vai. 2008 certamente foi um ano e tanto. Num pequeno retrospecto das atividades do blog, percebi que valeu a pena o esforço, a dedicação, mesmo naquelas horas que pensei em desistir. Tá achando que é fácil manter um blog? Não é mesmo, especialmente quando o tempo é curto.

Comecei o ano falando da nova versão do KDE4 e o test drive que fiz. Muita coisa mudou de lá para cá e para melhor, mas mesmo assim ainda continuo fiel ao GNOME. Além disso, mencionei sobre uma forma bem bacana de restaurar o GRUB em caso de problemas. Finalizando o mês, relatei sobre a upgrade que o WordPress recebeu, e bota upgrade nisso!

Em fevereiro duas matérias se desatacaram das demais.  Rompi definitivamente os grilhões do software proprietário, pelo menos em meus computadores. Não uso mais o Windows, apenas Linux e Ubuntu mais especificamente. Apesar dessa mudança radical, ainda temos que enfrentar a indiferença de alguns sites por aí que ignoram usuários Linux. Deixei de navegar nas praias do Terra devido a falta de suporte ao sistema do pinguim no TV Terra. Já resolveram a questão. Ao menos agora podemos acessar e ver os vídeos sem aquela mensagem incomoda de que o sistema operacional não foi reconhecido.

No mês seguinte deparei com uma situação inusitada. Comprei um Dual Core e recebi um Celeron. Essa experiência eu relatei em março. Ainda bem que repararam a burrada bem rápido, porque eu estava ansioso para testar a nova versão do Debian-CDD, que virou BRDesktop e fazer minha declaração do imposto de renda antes do leão me morder.

Mal acabei de enviar meu imposto de renda e instalar o Gutsy em  meu novo laptop, eis que  chega o Hardy Heron, e o melhor, em uma versão LTS. Isso foi em abril. Infelizmente alegria de pobre dura pouco, uma maldita dengue acabou com minha felicidade. Passei meu aniversário de cama, porem, após recuperado, foi hora de explorar as potencialidades do Virtual Box.

Notebook novo e rodando bem o Hardy, no entanto uma coisa me deixava satisfeito e insatisfeito ao mesmo tempo.  A satisfação era em relação às atualizações disponibilizadas para o Linux. Um pequeno problema é resolvido em poucas horas e não é necessário esperar toda primeira terça-feira de cada mês para uma solução. O que  me deixava insatisfeito  porém era a placa de vídeo de meu recém comprado notebook, uma Chrome 9. A VIA até então não dava sinais de evolução em seus drives no universo Linux. Porém surgia uma luz no fim do túnel, então era esperar para comprovar. Enquanto isso não acontecia, o jeito era testar e mudar a interface de meu Ubuntu com novos temas e  o AWN. Confesso que ficou muito show o resultado final. Outra coisa bacana que aconteceu, em maio, começei meu namoro com o EeePc.

Em junho continuei a buscar a interface perfeita. Nessa brincadeira resolvi ressuscitar meu Palm Z22 que estava um bom tempo encostado. Assim pude controlar melhor minhas atividades da faculdade. Mas nem tudo são flores e arrumei uma briga feia com o Pulse Audio. Buscando soluções para a ‘pendenga’ do audio, acabei encontrando o Portal GNU/Linux MG.

Enfim chegou o segundo semestre. De cara tivemos a notícia do projeto de lei do Senador Azeredo que quer definitivamente censurar a internet em pleno 2008. É um lástima um projeto como este. Tanta prioridade e os caras estão preocupados em colocar cabresto na web. Sem comentários! Mas é isso, cada povo tem os governantes que merece. Falando em merecer, o blog teve um bom crescimento. Fomos merecedores da confiança de vários internautas que aportaram aqui e o  fizeram ser um dos que mais cresceu no WordPress. Valeu pela confiança! Julho também foi um mês agitado. Conheci o Conky. Programinha fino esse. Tive a grata surpresa em saber que a VIA estava de vento em popa no desenvolvimento dos drives de suas placas de vídeo para Linux, apesar disso continuei em busca da solução para o drive Chrome 9. No final do mês eis que surge o inesperado. Tivemos que desatolar uma vaca literalmente. E olha que a atividade era um futegole.

O mês de agosto surgiu com a promessa de retorno do Planeta Ubuntu Brasil o início das olimpíadas de Pequim e a notícia de que o Orkut agora é brasileiro.  Enquanto isso, usava o Start-Up Manager como canivete suíço para o GRUB e transformava meu namoro em casamento. Enfim, comprei meu EeePc. Confesso, o netbook é realmente uma mão na roda. Além da compra, o blog fez um ano de estrada. Ali tive a certeza de estar no caminho certo, bastava continuar o trabalho de forma a não perder a credibilidade. Percebi também a diferença quando um desenvolvedor prioriza a coletividade. É muito gratificante ver que exploram todas as possibilidades visando atingir todos os públicos e usando todas as tecnologias disponíveis. A Rádio Ativa FM aqui de minha cidade mostrou-se na vanguarda quando fez isso.

O mês de setembro foi só felicidade, afinal, estava em lua de mel com meu EeePc, mesmo assim arrumei um tempinho e participei de um meme muito legal, onde pude mostrar um pouco de meu desktop. Como de costume, sempre buscando a cara perfeita para meu GNOME.

Em outubro mudei de ares. Resolvi fazer um curso na capital do pão de queijo. Bão demais sô! Eita terra boa, mas ainda sim prefiro a tranquilidade do inteior. Nessa aventura, meu EeePc foi o melhor companheiro. Enquanto me atualizava, aguardava ansioso pela chegada do Intrepid Ibex.

Eis que o chega o Intrepid com a promessa de uma nova interface e inúmeras melhorias. Infelizmente não pude usufruir da nova versão do Ubuntu. Motivo? A Chrome 9 da VIA não permitiu. O sistema não instalava, sequer dava boot. Simplesmente travava. Não me abati com isso, afinal o Hardy me atendia bem. Fica no entanto aquela frustraçãozinha lá no fundinho, afinal, ubunteiro que se preza sempre baixa e instala a nova versão. Bom, já que não deu certo, o jeito foi tocar o barco. Uma das minhas prioridades foi reunir com os colegas da faculdade para ir pensando em nosso TCC. Em paralelo, resolvi divulgar a idéia do Aurélio Verde, ou seja, colher sugestões para seu próximo livro e colhi também sugestões de matérias sobre Linux para enviar ao pessoal do Olhar Digital. Como eles mencionaram que não possuem idéias de como abordar assuntos relacionados ao Linux, nada melhor que dar aquela forcinha. Agora é aguardar que elas venham ao ar no próximo ano. Finalizando o mês, postei um tuto de como instalar o BrOffice 3 no Hardy. Usurpei o post do blog do André Gondim.

Hum… este post era pra ficar pequeno, pelo visto excedi um pouco, mas tudo bem, já estou terminando, igual 2008. Enfim dezembro chegou. Com ele chegou também  o espírito natalino e a esperança  de um novo ano repleto de realizações. Bem antes do natal resolvi me presentear com um novo notebook. Depois de pesquisar muito voltei às origens, comprei um Dell. Essa foi a primeira marca de laptop que adquiri, isso quando iniciei minha faculdade. Na época era um Inspiron 1100, dessa vez investi em algo melhor, comprei um Inspiron 1525. Seguirá comigo até o final de minha jornada acadêmica. Satisfeito com minha nova aquisição resolvi turbiná-lo com o vários recursos e alguns softwares legais como o Songbird e o TheLastRipper. Posso dizer que esse notebook em minha ótica é uma obra de arte. Me atende muito bem e com a etiqueta do Ubuntu, ficou mais bonito ainda.

Resumindo meu 2008, entre altos e baixos, consegui chegar ao final com a certeza do dever cumprido, em todos os sentidos, em todas as esferas. O mais importante que me aconteceu esse ano foi retornar para o convívio de minha família. Fiquei um ano morando só. Confesso, é difícil! Não que eu tenha levado uma vida de cachorro, mas estudar, trabalhar e cuidar da vida é muito complicado. Quem ficou feliz com minha decisão foi minha mãe e minha namorada. Fiz isso por vocês!

Agora é hora de olhar para o futuro. Há muito o que ser feito ainda. Existe um enorme CAMINHO a ser seguido, porém nada melhor que a colaboração e a liberdade para isso. Valeu apena!

Feliz 2009 à todos! Que o próximo ano nos proporcione muitas conquistas e vitórias e que sejamos abençoados por Deus com muita saúde e faz.

Solução em 24 horas

Ontem li no Br-Linux sobre uma falha encontrada no Debian e derivados relacionado a uma modificação específica no sistema realizada em 2006 no pacote openssl. Tal modificação deixaria as chaves criptográficas geradas bastante vulneráveis. O comunicado sugere que as chaves sejam recriadas novamente.

Acabei de ligar meu notebook e para minha surpresa, e 24 horas após o anúncio, eis que já disponibilizaram a atualização.

Ainda bem que não terei de esperar até o próximo mês ou mesmo um service pack para corrigir o problema.

Por isso que sou fã do Linux!