Categoria: Hardware

Que tal uma upgrade em seu MacBook White? Eu fiz e recomendo

MackBook White Unibody

Salve povo bacana. Após um pequeno intervalo sem post, não que me falte assunto, só tempo, eis que trago minha experiência recente com meu MacBook White.

Pois bem, em 2011 eu resolvi trocar meu notebook pelo MacBook. Das opções existentes acabei comprado o White. Sim, aquele branquinho que encarde muito, mas ainda consigo deixar ele como novo. Não me arrependo, mas bem que eu poderia ter desembolsado algumas Dilmas a mais e optado por um Pro.

O aparelho foi o último modelo todo branco fabricado pela Apple. É o unibody de 13 polegadas, um Core 2 Duo com 2,4Ghz e que veio com 2 GB de RAM DDR3 e um HD de 250 GB com 5.400 rpm. O grande barato dessa máquina é que ela veio equipada com uma placa de vídeo da NVIDIA, o modelo GeForce 320M de 256 MB, compartilhada com a memória principal. Em tempos de gráficos da Intel, não deixa de ser uma relíquia. Mais specs vocês podem conferir aqui.

Ao longo do uso coloquei mais 2 GB de RAM, cheguei a testar com 8, mas a diferença não foi significativa. Sim, ele suporta mais que o recomendado pelo fabricante, porém achei melhor deixar com quatro.

Posteriormente coloquei um HD de 500 GB. Melhorou bastante, afinal, eram 7.200 rpm, mas como nem tudo são flores, a cada nova versão do OS X a performance ficava sofrível.

Pesquisa daqui e dali, resolvi fazer uma upgrade mais radical. Após trocar ideias com algumas pessoas sobre o assunto e me informar bastante, resolvi aposentar o HD convencional e colocar um SSD. No início fiquei temeroso, não via com bons olhos esse tipo de armazenamento, mas após ler, reler e aprender sobre essa tecnologia e seus macetes, resolvi aderir.

SSD Corsair NEUTRON 250 GB

De todos os SSD que pesquisei, uma ressalva, o preço ainda é salgado, encontrei um modelo bacana, um CORSAIR da série NEUTRON, com 250 GB SATA 3 com um preço bem em conta. Com o HD em mãos fiz a upgrade. Me sugeriram colocar o SSD no local do SuperDrive, achei melhor não. Ainda gravo muitos CD’s e DVD’s e eu não queria capar o notebook.

Quanto a upgrade, não tem mistério, é bem simples. Quem já trocou disco rígido num MacBook não terá dificuldade nenhuma. Optei também pela instalação limpa do sistema operacional. Meus arquivos ficam num HD externo, portanto isso não seria problema. O chato é ter que ficar instalando tudo do zero e ter que fazer as upgrades gigantescas da Apple.

Uso do SSD

Resumindo a brincadeira, o notebook é outro. Impressionante como a velocidade de boot, a qual ficou em torno de dez a onze segundos para subir o sistema, bem como a abertura dos programas, que melhorou absurdamente de forma quase instantânea, inclusive os mais pesados, deu uma nova cara pro branquelo. Óbvio que estamos falando de um Core 2 Duo de 2.4 GHz, mas a performance do sistema ficou espetacularmente boa, sem falar que a bateria agradeceu, afinal, os SSD utilizam pouca energia em relação aos HD’s convencionais. Ganhei mais duas horas de carga. Com isso, o White ganhou uma ótima sobrevida. Resta saber até qual versão do OS X a Apple vai liberar para esse grande guerreiro futuramente.

Meus primeiros passos com Raspberry Pi

RasPi Inside

Saudações povo bacana! Após uma boa temporada sem postar, eis que tirei um tempinho para relatar minhas aventuras com meu novo brinquedo, o Raspberry Pi.

Antes de iniciar meu relato, gostaria de esclarecer alguns pontos interessantes sobre esse fantástico computador. Muitos talvez desconhecem, mas esse pequeno grande notável surgiu como uma alternativa para ensinar a criançada a programar e fuçar em eletrônica. O projeto no entanto ganhou a simpatia dos nerds e geeks de plantão e acabou virando coisa de gente grande. No site do Raspberry existem inúmeros relatos de casos de sucesso de uso do computador mais barato do mundo.

O RasPi, como vou tratá-lo doravante, é vendido pelo preço aproximado de $35 (Obamas), isso lá fora. Aqui no Brasil, um país de tolos, o preço gira em torno de R$180,00 (Dilmas) na Farnell Newark, com todos os tributos inclusos, sendo este o melhor preço em terras tupiniquins. Coisas do Brasil…

Quando li algumas publicações sobre o RasPi, confesso que não dei muita atenção. Achava que era coisa de maluco. Eis que após muitos relatos, em especial no Br-Linux e Br-Mac, culpa do Augusto Campos, interessei pelo produto e acabei entrando para o time de doidos.

Adianto que as possibilidades com o RasPi são muitas. Pode-se criar um pouco de tudo. Não que ele seja um computador completo, afinal, com 700 Mhz de processamento, 512 de RAM e um processador ARM, não dá pra esperar muitas coisa dessa maquininha. Ledo engano! O RasPi proporciona bastante coisa interessante. Ah, antes que eu me esqueça, existem dois modelos, o “A” e o “B”. Optei pelo segundo em virtude do dobro da velocidade e a porta Ethernet. =)

Raspberry Pi

Com o computador na mão, comecei organizar as coisas como queria. Inicialmente minha proposta foi montar um servidor de arquivos. De quebra deixaria o Apache configurado juntamente com o PHP e MySQL para brincar de programação nas horas vagas. Para fazer todas essa parafernália funcionar é necessário baixar o sistema operacional e botar a mão na massa.

No site do projeto você pode baixar uma das imagens disponíveis. Lá você encontra o Raspbian, customização do Debian para o RasPi, uma versão do Arch Linux para processadores ARM, o Risc OS, o Pidora, versão customizada do Fedora além do OpenELEC e RaspBMC, ambas voltadas para montar um servidor multimídia. No meu caso, optei pela imagem do Raspbian, o qual gira em torno de 400Mb.

Para fazer o bicho funcionar é necessário instalar a imagem em um cartão SD. O RasPi possui um slot para este tipo de cartão. Sugere-se um cartão de 4 GB, no meu caso, optei por um de  8 GB. Vai saber o que vamos utilizar não é? Com a imagem baixada e descompactada você pode fazer a transferência pelo Linux usando o comando “dd” [dd bs=8M if=imagem_raspbian.img of=/dev/sdxx] ou então pode utilizar o Windows para gravar. Todas as minhas tentativas com o dd foram frustradas, não consegui dar o boot no cartão, sendo assim, optei pelo uso do Win32DiskImager. Você pode baixar ele aqui. O processo é bem simples e rápido. Feito o procedimento, basta cutucar o cartão no slot e partir para o boot.

O RasPi possui uma entrada Ethernet, duas portas USB, uma VGA, uma HDMI, além da saída de som e entrada de energia. Se você quiser usá-lo apenas na linha de comando, por padrão o SSH já vem habilitado bastando apenas conectar o cabo de rede e ligá-lo. Obviamente muitos gostam de fuçar na interface gráfica, sendo assim, antes de ligar o aparelho é fundamental conectar o teclado e o mouse bem como a entrada de vídeo. Feitas as conexões, basta ligar a energia, o qual pode ser feito com um carregador micro-usb. A maioria dos carregadores funcionam porém, fique atento, a fonte ideal tem que ter 5 V com  500mA para o modelo A. O modelo B necessita de 1 A.

Se todo o procedimento acima tiver corrido normalmente (procedimento de gravação da imagem), após o boot o sistema entra em modo texto e fica aguardando o usuário configurá-lo. Usando o comando “raspi-conf”, o sistema abre um configurador onde o usuário pode dar uma personalizada no sistema e deixá-lo redondinho. Isso porém, irei tratar em outros tópicos onde vou relatar os primeiros passos do processo de configuração básica até a configuração do servidor de arquivos, Apache dentre outras experiências com o RasPi. Fiquem ligados e até lá!

Livraria Cultura lança o Kobo Glo e Mini

Dois lançamentos de peso prometem agitar ainda mais o mercado de leitura digital no Brasil. A Livraria Cultura lança hoje o Kobo Glo e Mini, na tentativa de sair na frente e deixar ainda mais disputado o mercado de leitores e livros digitais.

Com o lançamento dos dois produtos, a Cultura amplia sua vantagem em relação aos concorrentes, em especial a Amazon. O Kobo Glo, modelo que possibilita ler no escuro devido a sua tela com tecnologia e iluminação ConfortLight, será vendido pelo preço de R$449,00 e o Kobo Mini, versão de 5 polegadas com tela sensível ao toque, tem preço sugerido de R$289,00.

Resta saber se a Amazon vai reagir e trazer o seu renomado Kindle Fire e o cobiçado Paperwhithe pra acirrar ainda mais o mercado. Vale lembrar que os preços praticados pela Livraria Cultura estão bastante atrativos, apesar que para muitos, ainda poderiam ser mais em conta. De qualquer forma, ambos os produtos são muito bem vindos e dão a entender que este ano, o mercado de leitura digital no Brasil promete bastante.

Kindle, o pequeno notável da Amazon

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Faz exatamente uma semana que meu Kindle chegou e estava ansioso para compartilhar minha experiência sobre esse pequeno notável. Apesar de não ser a versão mais atual do leitor de livros digitais, a Amazon não decepcionou em trazer esse aparelhinho mágico para o Brasil.

Desde minha primeira experiência com livros digitais através do Positivo Alfa, estava aguardando ansiosamente a Amazon desembarcar em terras brasileiras com seus produtos e claro, trazer jundo o Kindle. Muitos vão dizer que a empresa de Jeff Bezos pisou na bola, que poderia ter lançado o modelo Paperwhite ou até mesmo o Fire, mas acreditem, a versão comercializada por aqui não deixa a desejar em nada.

Voltando alguns anos no tempo, logo que a Positivo tentou se aventurar nesse universo, quando laçou seu Alfa, não pensei duas vezes, entrei de cara nessa nova experiência, afinal, sou um leitor compulsivo. Apesar do preço altíssimo na época e até mesmo hoje, arrisquei e comprei o leitor. A experiência no princípio foi digamos, razoável. Pegar um aparelho produzido por outra empresa, colocar uma ROM customizada e imprimir um logo é fácil. Logo surgiram as primeiras reclamações do produto e principalmente, assistência descente. Realmente a experiência não foi das melhores, mas quebrava o galho. Logo em seguida o iPad resolveu esse problema em partes. Vale lembrar que uma coisa é ler numa tela e-ink, a outra, no iPad. Acho desnecessário repetir essa reclamação. Com isso, intercalava minhas leituras no Alfa, iPad e por fim no Galaxy Tab2.

Apesar de meu descontentamento com a leitura num tablet, afinal, nunca deixamos de dar aquela espiadinha no e-mail, twitter ou mesmo no facebook, o que faz com que percamos a concentração na leitura, sempre quis investir em um leitor melhor. Quem sabe um dia, um Kindle? Isso dependia é claro da Amazon e eis que pra felicidade geral da nação, no final do ano passado fomos surpreendidos com a chegada da loja americana por aqui. De forma modesta, ela veio e trouxe o seu modelo do Kindle mais básico. Por 300 Dilmas podemos comprar um leitor de livros digitais decente. Dei uma boa olhada também no Kobo da Livraria Cultura. Cem reais a mais não seria uma grande diferença. Após ler, reler, ver muitos vídeos pelo Youtube da vida e debater com inúmeras pessoas, não tive dúvidas, o Kindle era o que eu estava procurando. No review abaixo, publicado no PontoGeek, nota-se a qualidade do Kindle. Pra quem ainda tem dúvidas, nada melhor do que assistir e tirar suas conclusões.

Apesar de uma pequena queda pelo Kobo, optei pelo Kindle por duas razões. Primeiro a simplicidade de todo o sistema. Basta um cadastro no site da Amazon e pimba! Só sair escolhendo seus livros e óbvio, comprá-los. Existem bons títulos com preços bem camaradas e também livros gratuitos. O segundo e mais importante, foi a questão do email @kindle.com fornecido. Achei isso tremendamente bacana. Achei um livro em PDF e gostei? Basta mandar com o assunto “Convert” para seu email@kindle.com e o arquivo é convertido para o formato AZW3, bastando após só sincronizar e baixá-lo para o gadget. Vale ressaltar aqui que a qualidade da conversão é bacana. Simples, fácil e sem dores de cabeça. O único aspecto digamos ruim no Kindle está relacionado à expansão de memória e também não suportar o formato ePub, padrão amplamente usado no mercado. Já no Kobo, podemos colocar um micro SD e entupi-lo de livros além de ter suporte para o ePub e  Mobi, arquivo suportado no Kindle. Já no leitor da Amazon, dependemos de apenas 2 GB e mais 5 GB disponibilizados na nuvem para o usuário. Quanto aos formatos, não vejo isso com muito problema. Nada que o Calibre não resolva.

Em resumo, apesar do Kobo ser touch e ter uma interface mais acabada, ainda sim o Kindle é um show à parte. Sua simplicidade supera qualquer coisa existente na concorrência. Daí você me pergunta: Vale a pena comprar um Kindle? Sinceramente, claro que sim! A experiência aliada a simplicidade, supera qualquer outro aparelho ou tablet, sem considerar o preço bacana em que ele está sendo vendido. Recomendo a todos e boa leitura!

Positivo Alfa

Prezados leitores, essa semana recebi o Positivo Alfa. Sim, comprei esse gadget, afinal leio muito e confesso que essa prática no note/netbook não estava me agradando muito. Meus olhos agradecem.

Desde que vi a primeira matéria que tratava à respeito do e-reader da Positivo Informática, fiquei bastante animado com a ideia de comprar um, mas devido ao preço e a incerteza da qualidade do produto, acabei por esperar os primeiros relatos pipocarem na net para decidir ou não pela compra.

As primeiras impressões após o lançamento até que foram favoráveis à compra. Depois de garimpar pela net os poucos sites especializados que mencionavam sobre o aparelho, alguns vídeos no Youtube e reportagens sobre o novo concorrente nacional do Kindle, o que me encorajou  definitivamente  foi o review da Bia Kunze (Garota sem fio), que sanou minhas principais dúvidas.

Na última quarta-feira minha encomenda chegou. Tratei logo de colocar no bichinho alguns livros que converti para o formato ePub usando o software Calibre, software este que além de gratuito, pode ser baixado par Linux, Mac e Windows. Essa parte relatarei em outro post futuramente.

Numa avaliação preliminar, deixo claro que não vou copará-lo com outros leitores e nem tratar sobre o que já foi amplamente escrito por aí, pois já disseram muito sobre o funcionamento do leitor. Quem quiser saber mais, recomendo o post da Bia e o do Roberto do blog Supercaras. Apenas para deixar bem claro, posso dizer seguramente que o aparelho cumpre o que promete, ou seja, é uma ótima opção para quem está em busca de um leitor digital de livros.

Desde o recebimento do aparelho, fiz todos os testes que pude e li muito. As configurações são muito simples e intuitivas. Basicamente é só acertar data, hora e local. Os livros em formato ePub após a transferência são catalogados e ajustados por data, título, data do download e autor. As funções de busca, dicionário e marcadores funcionam relativamente bem, apesar que não uso essas frescuras. Meu negócio é ler. No meu caso, como possuo uma vasta quantidade de PDF, converti alguns para o formato ePub, formato esse amplamente utilizado para esses aparelhos e que proporcionar uma melhor leitura, digo isso porque ajusta-se o tamanho das fontes sem prejudicar a apresentação na página, o que não ocorre com arquivos em PDF, sendo necessário ajustar a tela de um lado pro outro.

Outro aspecto interessante que surgiu com o lançamento do Alfa é que a Positivo não é a mãe da criança conforme antes anunciado. O aparelho é fabricado na China e diversos países o importaram, sendo que  é encontrado por aí com outros nomes, como o Avant. O único diferencial entre o Alfa com seus irmãos estrangeiros é que a Positivo ocultou algumas boas funcionalidades do aparelho como MP3, wireless e  visualização de imagens para conseguir uma redução de impostos. É uma pena, afinal, ouvir um audiobook ou mesmo baixar  podcasts seria uma ótima pedida. Já adianto uma coisa, o som não é lá essas coisas, mas da pro gasto.

Apesar de ter o produto na mão e já estar usufruindo de uma leitura agradável, não parei de pesquisar sobre o gadget. O Roberto do blog Supercaras, o mesmo do review acima, trouxe em primeira mão a notícia de que era possível substituir o firmware do Alfa, podendo assim ter acesso aos recursos multimídia e algumas funcionalidades que a Positivo retirou. Lembro porém que com essa mudança, perde-se o dicionário Aurélio. Motivado pela curiosidade, mesmo sabendo que perderia o dicionário, o qual não cheguei a usar efetivamente durante minhas leituras, acabei criando coragem e mudei o firmware do brinquedinho. No vídeo abaixo (perdoem-me pela qualidade ruim), pode-se ver o Alfa rodando o  novo sistema. O processo é bastante simples. É necessário baixar o arquivo zipado (75 Mb), descompactá-lo em um cartão Micro SD e nas configurações avançadas, selecionar a opção de atualizar o firmware. As duas opções existentes são espanholas, sendo uma para o modelo Avant da Booq Readers e a outra uma versão customizada e encontrada no fórum NVSBL, sendo que em ambos, existe um pequeno tutorial de como fazer a atualização. Não está disponível porém a língua portuguesa como opção. Mas quem não se importar com o espanhol, já é sem dúvida uma boa opção em vez das demais disponíveis.

Em resumo, posso afirmar que com a mudança, o grande atrativo foi poder executar os arquivos em MP3, isso é bastante útil para quem curte audiobooks.  Outra opção interessante é a de ver fotos no formato JPG e PNG, mas partindo do princípio de que a tela é padrão e-paper  em tons de cinza, talvez a experiência não seja tão agradável. Também não consegui fazer a rede wireless funcionar. Nos produtos vendidos nos outros países, existe essa possibilidade, já com o Alfa, apesar do sistema operacional, que a meu ver é uma variável do Ubuntu, o sistema não encontrou nenhum hardware de rede, apesar da configuração estar presente.

Ter perdido o dicionário Aurélio e 400MB do espaço interno com a instalação do novo firmware não foi um inconveniente, mesmo porque tenho um cartão Micro SD, senti também uma sensível melhora na velocidade do leitor. Realmente abrir livros agora ficou mais rápido. O próprio boot ficou mais esperto. Numa análise mais abrangente, vale a pena atualizar, porém, faça isso se realmente os  recursos forem interessantes para você, afinal, é uma incerteza se a Positivo irá disponibilizar algum dia uma versão mais atual do firmware e com todas as funcionalidades existentes para o Alfa. Lembro porém que  ao trocar o firmware, podem ocorrer  problemas e é bem provável que o equipamento ficará inutilizado. Meu EeePC 701 sabe bem disso. Portanto, faça por sua conta e risco.

Creio que no geral o aparelho é uma ótima opção para quem quer um leitor de livros digitais. É certo que o preço ainda está alto, mas acredito que a tendência é baixar. Bem que o governo poderia dar uns incentivos, pois leitura é educação. Quanto aos livros, existem boas opções no mercado. O que encontrei por aí ainda é caro e possui DRM, mesmo assim existem bons títulos.  Resta saber se esse comércio vai vingar no Brasil e se os preços vão baixar. Existem  alternativas como o PDL e inúmeros sites de  usuários que disponibilizam arquivos em PDF, TXT e RTF, que podem ser lidos em seu formato nativo ou convertidos para ePub, porém é bom ter cuidado com as questões autorais. No mais, o Alfa tem sido uma experiência deliciosa, agora posso levar minha biblioteca para onde eu for, sem me preocupar com volume e peso. Recomendo a todos, realmente valeu a pena o investimento, mesmo o preço do leitor estando um pouco salgado.